A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (30) que decidiu suspender a divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com a secretaria, a suspensão ocorreu porque empresas deixaram de enviar informações, principalmente referentes às demissões de trabalhadores formais. A secretaria identificou, por exemplo, que cerca de 17 mil empresas não forneceram os dados corretos referentes ao mês de janeiro.
"A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia informa que identificou a falta de prestação das informações sobre admissões e demissões por parte das empresas, o que inviabilizou a consolidação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes aos meses de janeiro e fevereiro", informou a pasta.
A Secretaria de Previdência e Trabalho informou que tem entrado em contato com as empresas para que os dados sejam enviados, mas acrescentou que o cenário de pandemia do novo coronavírus pode ter dificultado o envio das informações.
Seguro-desemprego
Na nota enviada nesta segunda-feira, o Ministério da Economia informou que a falta das informações não irá interferir no pedido e na concessão do seguro-desemprego aos trabalhadores que tenham perdido os empregos.
"O acesso ao benefício pode ser todo feito de forma virtual, tanto pelo gov.br/trabalho quanto pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital", informou a secretaria.
Leia a íntegra da nota:
NOTA À IMPRENSA
Empresas não prestaram informações sobre admissões e demissões referentes a janeiro e fevereiro
A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia informa que identificou a falta de prestação das informações sobre admissões e demissões por parte das empresas, o que inviabilizou a consolidação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes aos meses de janeiro e fevereiro.
Trata-se de dados de envio obrigatório e de responsabilidade das empresas e que, na presença de subdeclaração, podem comprometer a qualidade do monitoramento do mercado de trabalho brasileiro.
g1
